domingo, 2 de setembro de 2018

Volto no dia 2 de Setembro de 2018.
Já estou na nova casa desde 19 de Junho e as obras ainda não estão completas, treze meses depois de iniciadas.
Tem sido uma tortura.
Entretanto já trouxe do armazem onde estavam guardados, os meus haveres muito desfalcados devido à inundação que lá houve. Também vieram do BA livros e outras coisas.
Tenho estado a arrumar tudo isto, mas penso que não haverá espaço para tudo.

Último dia, amanhã.

Amanhã é o último dia de 2017. Espanto-me sempre com o facto de ter chegado a esta idade.
Ando a ver muitos vídeos sobre experiências de quase morte.
Comprei gambas para amanhã, espumante, passas e galinha para fazer canja.
Hoje falei com a Joana e o Mário. O pai dele continua internado. Tem feito exames mas ainda sem se saber os resultados. Nesta época é mais fácil morrer, pois está tudo nas festas.

Não sei como se chama aquela pequena flor
Que decidiu brotar sob a minha janela
Mas tanto faz.
Chega-me o seu sorriso quando
Sobre ela me debruço.
E já agora aquele pequeno animal
Que se aninha nas pétalas,
Como se chamará?

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Subi 55 degraus para chegar ao andar e mais 17 para ir ao sotao. Vai ser um trabalho de Hercules arrumar o sotao e trazer para a outra casa as coisas que me interessam, como livros, p.ex.
Acabei por nao trazer as matrizes, como tinha prometido a Fernanda. muito pesadas.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O Natal já lá vai. Correu bem em casa das primas, tanto a 24, como a 25.
Hoje fui ver Stars War. Nada de especial, com uma montagem um tanto desorganizada.
O braço hoje incomodou-me quando estava no cinema.
Ontem falei com V. sobre o estado de saúde de M. N. Foi um telefonema um tanto doloroso. Apanhei uma rabecada que não me era destinada, mas que foi demasiado dura. Apre.
Receio voltar a telefonar.
M. foi visto em Setúbal e na Batalha. Desconfio que anda a distribuir os haveres para não deixar nada à filha.


Na linha da minha casa à tua
O espaço cresce, alonga-se em minudências e atribulações.

Faço pregas no tempo e desenho rotas interticiais
Espalho nuvens luminosas
Para encontrares o regresso
E sento-me na soleira da porta a contar
Os pirilampos que voam nas veredas.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Quase Natal

Estamos quaseno Natal. Já ma cansei de dizer como detesto estes momentos. Que passem depressa. Há pouco estavam 5graus. Tenho dormido com luvas e grossas meias. Ontem uma amiga telefonou-me a desejar boas festas e com uma proposta surpreendente. Queria que ela, eu e o marido alugássemos um apartamento por três meses no estrangeiro, onde está a minha filha. Vários pensamentos cruzaram a minha cabeça, mas não tive coragem de os expor. Fazia algum sentido eu alugar um apartamento com outras pessoas se podia ficar gratuitamente em casa da minha filha? Ou haveria na proposta feita alguma esperança de um convite? Como poderia eu pedir a minha filha que nos albergasse por três meses? Ela mal os conhece e eu não aguentaria. Safa! Tenho de sair, mas a vontade é nenhuma.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O tufao Ana passou ontem por aqui. Penso que era ela que fazia o vento soprar com um gemido plangente na minha janela. O gato esta farto de comer cartolina. Alias, come tudo que e papel.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Fiz uma rotura no tendão do braço direito. Há 5 anos. Tenho tido problemas por causa disso. Fiz fisioterapia, 30 sessões. Não deu grande resultado. Tenho feito exercícios, mas sem grande resultado. Estou à beira do caminho Vejo as pequenas ervas húmidas Areias entre elas. Procuro algum pequeno animal Uma minhoca, talvez. Não há.